Finalizamos o ano de 2019 com a tradicional Corrida Internacional de São Silvestre. Na 95° edição foram 35000 participantes na maior corrida da América Latina.
Os desafios nessa prova, que tem o seu início e término na Avenida Paulista, já são bem conhecidos daqueles que já participaram de edições anteriores. Dificuldade para desenvolver o ritmo no início da prova, obrigando o corredor a realizar diversos desvios laterais (fato que me custou 1000m a mais no final da prova), muita variação de terreno, início de prova com declives acentuados que podem comprometer a corrida do atleta que não se preparou para aplicar esse tipo de força muscular por longos períodos, aclive de 2km no final da prova, calor típico desse período do ano e final de temporada com diversas corridas na bagagem. Todas essas adversidades ficam pequeninas quando é dada a largada, fintamos os outros participantes (demonstrando muita habilidade para não esbarrar em ninguém), esquecemos que os declives acentuados "minam" o músculo de forma acentuada e aceleramos para compensar o tempo perdido desviando das pessoas, torcemos para chegar logo a Brigadeiro e pensamos: "com essas pessoas todas dando incentivo, apoiando e passando essa energia sem igual, pensando bem....essa ladeira não é tão grande assim". Após a última curva, entramos na Avenida Paulista, avistamos o pórtico de chegada e passamos por uma onda (como em um tubo no surf) de vibração que não dá para descrever com palavras, somente sentir.
Em 2020, mesmo sabendo de todas essas adversidades estaremos lá, porque o sentimento de cruzar a linha de chegada na São Silvestre é bom demais (olha aí na foto rsrs)!
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