quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Efeito agudo do alongamento


        Hoje vou postar sobre este artigo interessante que foi publicado em janeiro deste ano pelo Journal of Strength and Conditioning Research - Volume 23, trata de um tema que tenho muito interesse e estou me dedicando em estudar nos últimos meses. Os pesquisadores estudaram o efeito agudo de sessões de alongamento balístico e estático na força máxima e na flexibilidade em 14 mulheres fisicamente ativas. De acordo com os autores nenhum estudo atentou para fazer a comparação direta entre os efeitos das sessões de alongamento estático e balístico na força máxima e por este motivo eles decidiram estudar estes efeitos e fazer uma comparação direta dos resultados.
        Exercícios de alongamento são muito utilizados como aquecimento por praticantes de atividade física e atletas antes de competição. Os praticantes acreditam que o alongamento realizado antes das atividades podem melhorar o desempenho, reduzir o risco de lesão e até mesmo diminuir os sintomas da dor muscular tardia.
        Muitas técnicas de alongamento são utilizadas, incluindo o alongamento balístico, dinâmico, estático e FNP. A técnica mais usada como aquecimento de acordo com os autores é a técnica de alongamento estático. No entanto algumas pesquisas recentes tem apresentado uma redução da produção de força e potência muscular quando estes alongamentos precedem atividades que exigem altos níveis de força e potência.
        Quanto à técnica de alongamento balístico que também foi escolhida pelos pesquisadores, os estudos reportam que esta técnica parece não afetar a produção de força.
        Para medir a força muscular neste estudo foi utilizado o teste de 1RM no aparelho leg press 45° e para medir o efeito agudo do alongamento balístico e estático na flexibilidade foram utilizados dois protocolos: sentar e alcançar e o de amplitude de movimento do quadril utilizando o flexímetro.


Teste sentar e alcançar

Flexímetro


        Como resultado foi encontrado ganho de flexibilidade significativo após ambos os tipos de alongamento. O alongamento estático teve um aumento significantemente maior no protocolo de amplitude de movimento do quadril do que o alongamento balístico. As medidas do flexímetro no teste de amplitude de movimento do quadril detectaram uma maior alteração na flexibilidade após o alongamento estático e balístico do que no teste sentar e alcançar.
        A força no teste de 1RM diminuiu significantemente após o alongamento estático, comparado com as condições controle e balístico. Os percentuais de diminuição no teste de 1RM após os protocolos de alongamento balístico e estático foram de 2.2% e 13.4% respectivamente.
        Os resultados dos pesquisadores estão de acordo com outros estudos prévios, indicando que o protocolo de alongamento estático produziu uma significante redução no desempenho da força. Consequentemente eles não recomendam esta técnica de alongamento antes de eventos atléticos e atividades físicas que requerem altos níveis de força. O alongamento balístico pode ser mais apropriado, pois aparentemente é menor o decréscimo da força máxima. Quanto ao alongamento estático, ele pode ser utilizado em rotinas de aquecimento em esportes que contam mais com grande amplitude de movimento do que com a força máxima.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A história do Diabetes Mellitus


        O nome desta doença foi dado pelo romano Aretaeus, no século I, pois os seus pacientes urinavam muito e parecia que eles tinham um sifão (diabetes em latim) entre a boca e a bexiga, parecia até que existia uma via direta.

O médico Aretaeus

        No ano de 1660, em pesquisas Thomas Willis descobre que estas pessoas que urinavam muito possuiam um gosto açucarado na urina, aí surge o nome Mellitus (que significa adocicado).

O médico inglês Thomas Willis

        O médico Matthew Dobson descobre no ano de 1775, que é a glicose responsável pelo gosto açucarado da urina dos diabéticos e mostrou que havia um excesso de açucar no sangue.
        Em 1921 os doutores Frederick Grant Banting e Charles Herbert Best descobrem a insulina, que passou a ser utilizada como tratamento em 1922. O primeiro medicamento oral para a diabetes melito foi descoberto em 1955.

Os doutores canadenses Best e Banting

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